Eu não tenho um irmão, tenho dois: um com 15 e outro com 5. O mais pequeno é uma autêntica peste, não para quieto e às vezes só me apetece berrar-lhe e mandá-lo para bem longe só que depois temos os nossos momentos de ternura em que ele se vem deitar ao meu lado e me faz festas e em que penso que sou a rapariga mais sortudo do mundo por ter um irmão como ele. O outro é um dos meus melhores amigos, conhece-me melhor que niguém, tem os seus momentos de parvoíce em que só me apetece mandar-lhe um estalo e dizer-lhe: pára de ser assim, tu não eras assim e em que me pões completamente de rastos. Porém eu adoro-o e não o trocava por ninguém deste mundo. Ele é o meu irmão mais novo, aquele que eu sempre defendi, por quem tenho sempre o coração nas mãos, que me dá beijinhos na cara que me põem a sorrir, me abraça quando estou sozinha, fica orgulhoso de mim e me dá os parabéns. É aquele que me faz rir, que cozinha comigo, que vê filmes comigo até às tantas. Ele é a outra metade de mim e por muito que discutamos eu nunca o quero perder. Afinal, ele é o meu maninho
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